Abate é um eufemismo para assassinato

O abate halal tradicional é realizado sem o atordoamento do animal antes de o sangrarem até a morte, degoloando-o.
O sofrimento, a tortura e o assassinato do animal não são levados em conta quando o assunto é sacrifício religioso. Se alguém degola um animal na rua, é preso por crueldade animal. O mesmo animal ser degolado dentro de um espaço “sagrado”, é livre exercício da prática religiosa. Para o animal, o sofrimento e a morte são idênticos em ambos os casos.
Considerar moralmente os animais significa SEMPRE levar em conta seu interesse em não sofrer, em desfrutar a vida, em viver. Não há como defender os animais de maneira séria aceitando meio-termos ou exceções. Sofrimento é sofrimento.

A analogia entre holocausto, racismo e especismo está correta?

Por vezes é dito que o especismo não deveria ser comparado ao racismo, pois há humanos que se sentem ofendidos com tal comparação.
Entretanto, uma coisa óbvia que por vezes passa despercebida: o fato de alguém se sentir ofendido com certa afirmação não mostra que possui justificativa para se sentir ofendido. Muito menos mostra que os casos comparados em questão não são realmente análogos. E é justamente isso o que esse tipo de posição visa impedir: ao se afirmar que uma afirmação não deve ser dita só porque há quem se ofenda com ela, o que se faz é tentar impedir o debate sobre se a afirmação é plausível ou não (talvez porque não possuam bons argumentos para defender sua posição).
Se o mero fato de alguém se sentir ofendido com certa afirmação fosse suficiente para tornar errado fazê-la, então quase nenhuma comparação ou crítica poderia ser feita, pois quase sempre há quem se sinta ofendido. O fato de alguém se sentir ofendido não implica automaticamente que tenha justificativa para se sentir ofendido. Os racistas e sexistas também se sentem ofendidos com a defesa de que humanos deveriam receber igual consideração independentemente de raça e gênero. Mas, isso não implica que, então, a igualdade racial ou de gênero esteja errada.
Por vezes é dito que defender a igualdade para os animais não humanos é errado porque quem se sente ofendido por vezes pertence a grupos humanos discriminados. Mas, novamente, isso não seria aceito se humanos fossem as vítimas. Imaginemos que um homem se sinta ofendido com a reivindicação de que as mulheres deveriam receber igual consideração, e que esse homem não só pertença a um grupo discriminado, como ele próprio sofreu discriminação a vida inteira. Isso não torna errado reivindicar que mulheres devam receber igual consideração.
Se as pessoas pensam diferente no caso da defesa da igual consideração para animais não humanos, isso é simplesmente um caso de especismo, onde um interesse menor de humanos (não ouvir certa comparação – comparação que, aliás, pode estar muito correta) recebe maior peso do que o sofrimento e as vidas dos animais não humanos.

 

 

 

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O segundo livro de Luciano Carlos Cunha – “Razões para ajudar: o sofrimento dos animais selvagens e suas implicações éticas” – acaba de ser lançado pela editora Appris e já está à venda.

Razões para ajudar descreve como é a vida típica dos animais selvagens -cheia de dor, sofrimento e morte- e discute as implicações éticas decorrentes de sua situação.

Sobre o Autor
Luciano Cunha é Doutor em Ética e Filosofia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Possui Mestrado em Ética e Filosofia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). é licenciado em Educação Artística com habilitação em música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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